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Aqui fazem parte histórias, de várias vidas, da minha e não só, mas que no final de contas, são as vidas de muitos nós. Por vezes, apenas uma imagem, outras um pouco mais. Este blog é feito de simplicidade e vivências.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
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Não me despedi de ti, tento recriar este momento em mim. Eu não me despedi, virei-te as costas e segui com a minha vida, nem mais uma palavra, nem mais um sorriso ou uma lágrima, fui-me embora. Teimo em repetir estas palavras para mim, talvez assim me consiga convencer que foi isso que eu fiz. A verdade, eu não me despedi de ti, mas dói. Ainda não consegui virar-te as palavras, esquecer-me que me fizeste feliz, que me deixaste ser parte de ti. Queria ter-me ido embora e não pensar que ali estavas, mas queres a verdade? Olhei para trás mais vezes do que os meus dedos podem contar, desejei em todas elas que te voltasses, que corresses para mim e percebesses que te mandei embora porque preciso de mais de ti, mais do que devia e não tanto como gostava que me quisesses. Eu não me despedi de ti, e essa dor não me larga, não te agarrei, não te abracei, nem te disse que tudo ia ficar bem, meu amor desculpa, eu esqueci-me. Esqueci-me que sou eu quem precisa de te tocar, de sentir que ali estás, e eu sei que não queres ficar, que não me queres dar tudo o que eu te peço, mas é que eu queria tanto saber fazer-te feliz. Não consigo dormir, pensei em pegar nas minhas malas e tocar-te à porta, talvez assim saibas, sem que eu te diga, que te quero a meu lado. Não me despedi de ti, não sei porque não consegui correr atrás de ti e dizer-te que quero que fiques, que partilhes os teus dias comigo. Foste-te embora, e eu não sei como me encontrar.
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