um pouco de tudo, um pouco de nada

Aqui fazem parte histórias, de várias vidas, da minha e não só, mas que no final de contas, são as vidas de muitos nós. Por vezes, apenas uma imagem, outras um pouco mais. Este blog é feito de simplicidade e vivências.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

- 35 (Sorry seems to be the hardest word IV)

Quando a gente gosta é claro que a gente cuida. Não precisaste de pronunciar estas palavras porque tudo o que fazias por e para mim me mostrava que era assim, e foi por isso que eu me perdi de amores por ti, porque não foste de longas promessas, grandes mentiras inventadas à pressão só para me poderes levar para um quarto, tu só querias uma oportunidade de me mostrar o que era amor. E eu acreditei, todos os dias te conheci mais e melhor e procurei sempre surpreender-te, - já alguma vez te disse o quanto eu adoro fazer surpresas? Mas tu esqueceste-te de mim, foste esquecendo e apagando toda essa memória de mim, daquela pessoa que corria para os teus braços e te abraçava com uma força tão grande que te fazia pensar "eu não vou a lado nenhum", apagaste essa menina de ti, aquela que te sussurrava todas as noites como tu mudaste a vida dela e como a sabias fazer feliz, aquela que todos os dias sorria só por ouvir o teu nome, e hoje questionas-te onde é que ela está e não consegues reconhecê-la. Eu não mudei, todos os dias te quero mais e procuro sempre mostrar-te o quanto eu gosto de ti, passo os dias a querer abraçar-te e a ter vontade de te encher beijinhos, mas tu pareces não os procurar mais. Todos os dias acordo e tudo o que eu mais quero é ver-te a sorrir para mim, então, procuro as roupas mais bonitas que eu tenho, por vezes maquilho-me e deixo o meu sorriso fazer o resto, mas tu não reparas. Quero brincar contigo, fazer-te rir de todas as parvoíces que eu sempre pareci ter uma queda para fazer, mas tu não tens paciência. É essa a palavra chave sabias? tu perdeste a paciência e não te consegues aperceber que deixaste de lutar por mim, aceitas os meus erros e desculpas-os,  mas não te apercebes que isso não é lutar por alguém. Tu é que mudaste tudo aquilo que eras, já não dizes o quanto me amas e como queres que os nossos filhos se pareçam comigo, esqueces-te de me dar as boas noites, e de me falar pela manhã, tantas quantas as vezes que me deixas a falar sozinha porque algo te prendeu a atenção que já não tens por mim. E eu amo-te, conquistaste o meu coração prometendo que nunca me irias deixar, que me ias proteger e não ias deixar que ninguém me magoasse, quando tu, és o primeiro a fazer-me chorar sem teres noção que o fizeste. A culpa também é minha, que escondo as minhas lágrimas de ti, mas tu sabias ler os meus olhos. Não te importa quantas noites eu passo em claro a ver fotografias tuas, porque já não te vejo seres assim para mim. Não mudaste para todos, não te preocupes que não é assim tão grave, só mudaste para a única pessoa que realmente te conhece. E sabes o que me magoa mais? não te aperceberes que todos os dias eu me esforço tanto para reparares que eu ainda aqui estou e não desisti de ti.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

-34

Eu não fui feita para despedidas, não fui feita para pronunciar essa palavra com apenas cinco letras, que em nada se compara ao seu tamanho. Eu não consigo, cortar uma ligação como se nada tivessem a ver, como se nunca se conhecessem, como se duas vidas nada tivessem vivido em comum. Não sou capaz de imaginar como se esquecem as pessoas, como podemos nós esquecer-nos de quem deixou uma parte em nós? E é por isso que não percebo nem consigo aceitar que vocês dois se tenham ido embora, e logo vocês! O meu mal é gostar demasiado das pessoas, esquecer-me de mim e lembrar-me sempre dos outros, eu não vejo a maldade em vocês, por mais que me digam que vocês foram de vez e não merecem o meu tempo, eu não consigo deixar-vos para trás, faz parte do que sou, não sou capaz de ver ninguém a ficar. Como é que apagamos alguém da nossa vida? Como é que esquecemos que lá no fundo e apesar de tudo, até gostamos bastante de alguém. As amizades quando são amizades, e o importante é perceber se é ou não, não se ficam por ali, não se acabam, no máximo, pronuncia-se um até já. E vocês sabem que eu não chamo qualquer um de amigo. Mas vocês não voltaram, nem voltam, cada um de vocês é mais orgulhoso que o outro, e eu tenho medo de me habituar a viver sem vocês. Fazem-me falta, mentiria se dissesse o contrário, mas às vezes sinto-me tão magoada com vocês que sorrio, é mais fácil sorrir do que mostrar que vocês me deixaram para trás. Eu pensava que vocês iam ficar sempre comigo.

- alguém

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

I'm not the one.


às escondidas, era muito mais bonito. era só eu e tu, e não existia nenhum nós, esse tão poderoso nós que se deixou afundar no tempo, ele é que estragou tudo. Sabes o que é que me deixava completamente derretida? eram as escapadelas dos compromissos, rápidas mas com o maior amor de todos, pequenas mentirinhas alheias que nos proporcionavam alguns minutos lado a lado. Era essa procura, essa necessidade de me teres que me levou a ti, mas agora não, agora que existe um nós não te surpreendes tanto. Não passas horas simplesmente a meu lado, como se o resto do mundo deixasse de existir, estás comigo, mas ligado a toda a gente, e eu não, entrego-me por completo. Contigo, sou só tua, longe de outras conversas e outros momentos, tens-me sempre por inteiro. A culpa é minha, não me devia ter perdido por ti, talvez assim, todos os dias me mostrasses o quanto queres passar a tua vida a meu lado. A culpa foi minha. - esboçarias um sorriso se me ouvisses pronunciar estas palavras, e tens razão, são uma raridade no meu feitio. Sabes o que falta no teu? paciência para quem te quer bem, e aprenderes a ouvir, porque nem sempre tens razão. E se há coisa que teimas em não aprender é isso. Brigas comigo durante horas e não te apercebes que se torna num monólogo, porque nunca me deixas falar, nunca tenho oportunidade de me defender. Às vezes penso que escolheste a profissão errada. Mas sabes o que dói mais? é o amor que eu não deixo de sentir por ti.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

- 32


Minha querida BG, vou chamar-te assim. Eu queria que fosses uma Superwoman como eu. Quando te digo que sei que custa, não estou a fazê-lo como a maior parte das pessoas com quem falas, só porque sim, digo-te que custa porque também eu tive que arranjar forças para mudar a minha vida. Gosto demasiado de ti para te ver sofrer assim. Não importa há quanto tempo te conheço, mas sim o que sei de ti, sei que ao contrário do que toda a gente pensa de ti, és uma pessoa extraordinária, tens opiniões bem formadas e de burra nada tens. Mas não mereces que ele te trate assim, nenhuma rapariga merece ser um saco de pancada emocional, num dia ele quer-te apaixonadamente, no outro implora para que te vás embora. Um dia procura o teu corpo para que o possas satisfazer, no outro, passa por ti e esconde a cara para não ter que te encarar. Sei que o amas, - de que qualquer outra maneira poderias tolerar tudo aquilo que ele já te fez? - mas ele não é homem para ti, não se preocupa contigo, muito menos com o teu bem estar, nem te quer fazer feliz. Acha que por ter uma p*la no meio das pernas, isso já o faz um grande homem, que por isso tem mais valor que tu. Mas não, não te iludas, ele já te magoou tanto que não merece quaisquer palavras tuas. Desliga o telemóvel, apaga o número dele, e esquece-te de todas as promessas que esse cavalheiro teve a gentileza de fazer mas nunca de cumprir, deixa-o ir embora, solta-o do que és. Acredita que dói, mas é a única maneira de seres feliz.
Até lá, conta comigo, porque eu vou estar aqui para te manter a lutar por ti.

Com amor, S.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

- 31 (someone like you I)

de certa forma, e com uma certa teimosia, eu gosto de ti. De uma forma até desconcertante, descontinuada, desabituada, eu gosto de ti .às vezes penso sobre isso, é até descontrolado. Somos tão diferentes, e ainda assim, as nossas sombras teimam em não se separar. Eu, sou incapaz de te deixar, do outro lado da cidade, quanto mais noutra ponta do país, ou fora dele. Tu, no entanto, vais-te, por longas horas, longos dias, semanas até, e eu fico por aqui à tua espera. Não consigo virar-te as costas, deixar por dizer, ou até, não te ouvir, no entanto, quanto menos conversas, melhor para ti. Para mim são opiniões, para ti, são simples birras que não aguentas, nem 'tás para aturar. Eu, não consigo adormecer sem saber que estás bem, tu vais para cama, e esqueces-te de mim. Quando nos chateamos, eu passo horas e horas a pensar em ti, tu procuras refúgios que te façam esquecer de mim. E ainda assim, continuamos aqui, atravessamos obstáculos e obstáculos e estamos assim. Eu era a tua pequena princesa, há dias em que acordo como se nada fosse, oiço-te, por vezes, dizeres que sou a mulher da tua vida, que queres casar comigo, e que queres passar todos os teus dias ao meu lado, mas, é muito cruel o que te vou dizer, isso não chega. Não tenho que vestir um vestido lindo de morrer, nem de calçar uns saltos altos para te ouvir dizer que estou linda, é suposto que repares em mim nem que eu vista um trapo. Ainda assim, continuamos aqui. Digo-te todos os dias o quanto és lindo, estejas tu como estiveres, o quanto te amo, o quanto te quero. Eu procuro dar-te sempre o teu espaço, mas os nossos espaços são diferentes, tu queres tempo, e eu quero ter sempre tempo para ti. É quase como a bela e o monstro, tão diferentes, e ainda assim, de alguma forma, tão iguais.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

- 30 (don't look back in anger I)

Não é por mal, a sério que não. Mas custou-me tanto que saísses da minha vida, que não te quero aqui de volta, nem mesmo como amigo. Não sou capaz de to dizer, mas não quero, de todo. E sabes porquê? Porque nós nunca fomos amigos, nunca nos ficámos apenas pelo "gosto de ti", e tu não sabes como ser meu amigo, para ti, tudo o que sabes de mim são os beijos, sempre demorados, que te dei entre gotas de chuva, porque foste o meu inverno, os abraços em que te abri o meu coração, e todas as muitas vezes que corri atrás de ti. Não percebes? sempre fomos mais diferentes do que é possível juntar, não podes chegar agora e dizer-me que te marquei, depois de tudo o que me magoaste, e esperar que eu caia nos teus braços. Já não, nunca mais. Já passaram alguns anos desde que te foste embora, e nem olhaste para trás, quem vai assim, não merece qualquer retorno. Deixa-me em paz, deixa a minha vida como está, porque eu não sinto nada de ti.

domingo, 10 de julho de 2011

- 29 (Sorry seems to be the hardest word III)


Desculpa, tudo o que tenho para te dizer é isso. Desculpa-me por todos os dias em que eu não te fiz feliz.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

- 28 (never mind)

Gosto de ti. É difícil dizê-lo em voz alta e ao pé de ti. Não tanto pelo sentimento, que eu sei, é verdadeiro, mas pelas vezes em que penso e que sei que não mereces. Gosto de ti, carrego-o de uma forma tão pura e inocente que me esqueço que tu não és homem para mim. Esqueces-te frequentemente do espaço que ocupo na tua vida, e penso, será que está realmente ocupado por mim? Gosto de ti, dói deitá-lo em palavras, porque as vozes se calam contigo, não te consigo falar. Eu sinto tudo o que quero, e gostava que fizesses parte disso, mas não sei como lutar por nós, não tenho força para carregar toda a minha vontade lado a lado com tanta indiferencia tua. Se me amas? suponho que sim, por vezes deixas que isso te saia pelo sorriso, quero acreditar que sim, que toda a minha vida não foi por um caso perdido. Gosto de ti, mas cansei-me de manifestar as minhas vontades e opiniões se tu não fazes caso disso, tem que ser tudo como és, como queres, como idealizas, e isso faz-me pensar que não precisas de mim... Não precisas de ninguém que te atrapalhe os planos, que te estrague os pensamentos. Gosto de ti. Mais do que devia, e mais do que é permitido a uma pessoa gostar de alguém em vida. A vida é tramada, agarra-nos a quem nada devia ter de nós. Mas eu gosto de ti, e só queria mostrar-te o quão a vida é boa quando a sabemos partilhar. Não posso deixar que me trates mal, que me ignores, quando juraste não fazer o que todos os outros me fizeram. Não posso deixar-me pensar que és igual a eles, porque vou achar que nunca te conheci. Será que todos os traços que beijei são os teus? deixo-me ficar em todos os dias que passei contigo, querendo que tivessem sido sempre realidade, talvez um dia tenhas que olhar para trás e ver que eu já não estou lá.

com amor, S.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

- 27

tenho saudades das vezes em que corrias com vontade de me ver.
- alguém

sexta-feira, 20 de maio de 2011

- 26 (sorry seems to be the hardest word II)

magoaste-te o coração, está tão aperdadinho aqui dentro que não sei como o vais conseguir fazer sorrir. Desta vez, doeu mesmo.

O.M

sábado, 7 de maio de 2011

- 25 (sorry seems to be the hardest word)

Hoje tenho que te gritar, porque estou a sufocar com tanto dentro de mim... magoaste-me, se soubesses o quanto doeu ouvir da tua boca um simples monossílabo, depois da paixão que depositei na frase que te sussurrei ao ouvido, não acreditavas no que disseste. Partiu-me o coração em mil pedacinhos, e o pior de tudo é que não reparaste, ainda não percebeste, e dói. Vai doer até conseguir colar todos os bocadinhos, recuperar todo o orgulho que se perdeu naquela noite, e apanhar-me, literalmente, apanhar-me o chão. Fingi que não foi nada de mais, continuei a sorrir-te, despedi-me de ti, e saí. Quando percebi que já tinhas ido o meu mundo caiu nas lágrimas que me cobriram o rosto, mas tu não te perguntaste, nem me perguntaste se estava bem, para ti não fizeste nada de mal, não te ouviste no que disseste, como muitas vezes, despejaste palavras da boca sem saberes que elas ferem. Eu já te disse, tantas e tantas vezes, as palavras são a maior das armas, e tu sem saber, usaste-as mal. Feriste o que sou, e dói, dói por vezes dar-mos tanto de nós a quem viu tão pouco. Tenho saudades da forma que tinhas de me amar.
O.M

quinta-feira, 5 de maio de 2011

- 24

hoje precisava que reparasses em mim sem que eu tivesse de passar à tua frente.

alguém.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

- 23

foi dos dias mais difíceis que eu aprendi a ver a vida. Não é só porque tens uma boa aparência, porque falas bem e porque sabes como atrair e prender as pessoas que podes ter tudo aquilo que queres, se até hoje nunca ninguém te ensinou o sabor de conseguirmos aquilo que queremos porque lutámos por isso, eu ensino-te. Até hoje todas elas te disseram que sim, e se perderam de imediato de amores na tua cama, mas eu não, e isso não faz parte do que és. Comigo tens que arriscar mais, sair da tua zona de conforto, esmerares-te e usares essa inteligência que tens se queres ficar ao meu lado. Eu não sou fácil, não me dou em qualquer quarto como muitas das raparigas que conheces e aproveitas até hoje, não me vou por qualquer fala, por mim tens que lutar, e muito. Se apenas hoje reparaste em mim, enquanto eu morro de amores por ti desde o dia em que te vi, ainda tens tanto para percorrer. Um dia, talvez me possas agradecer por te fazer ver que a vida não é a que vives.
S.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

- 22

A cada beijo que te dou, parece que me dás o mundo. Nada mais importa, mais nada existe. Lembra-te que pode tudo estar errado, mas quando nos perdemos nos braços um do outro, tudo no mundo se completa.

Truly, Madly, Deeply, Yours

domingo, 24 de abril de 2011

- 21


Hoje acordei a querer-te, desesperadamente a querer-te, na minha cama, no meu colo, nos meus braços, mas principalmente, na minha vida. Hoje, acordei a querer-te tanto ao meu lado.

B.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

- 20

às vezes gostava de ser como tu, acho que a tua vida é muito mais simples, preocupas-te mais contigo do que com o mundo à tua volta, e isso faz-te melhor que outros. nunca te vais abaixo, porque não deixas que ninguém te toque nessa barreira. Por vezes, queria que fosses diferente, que corresses o mundo o inteiro só para me puderes beijar.
O.M.

domingo, 27 de março de 2011

- 19

Há quanto tempo não te vejo? perdi a conta aos dias que passaram, aos abraços que não demos, aos beijos que não saboreamos, às mãos que não se tocaram, às palavras que não ouvi, perdi-nos os dias, e não quero que voltem a nós.
S.

quarta-feira, 23 de março de 2011

- 18


Há coisas de que sinto saudades, coisas essas que eu sei que podia ter. Coisas que tive, que sempre me apaixonaram, são essas que me fazem falta, essas que não voltarei a sentir, que tu guardaste para ti, talvez esperando outra donzela a quem as possas entregar. É desse mal que se sofrem as maiores saudades. Afinal, eu não era uma princesa?

Truly, Madly, Deeply, Yours.

sábado, 19 de março de 2011

- 17

Com o tempo verá que o que conta às vezes não é o que se dá, mas sim o que se cede

A Sombra do Vento.

terça-feira, 15 de março de 2011

- 16

Hoje vi-te, estavas mais lindo que nunca, vestias uma camisa azul escura, que me deixou a morrer por dentro, às vezes parece que adivinhas, é a minha cor preferida. Era cedo, não passava muito das sete da manhã quando te vi, ias com pressa levar a tua última conquista até à paragem de taxis, mas nem se despediram, depois de uma noite inteira juntos, tu nem lhe beijaste a face, imagino como se deve sentir agora... Encontrei-te, à mesma hora, na mesa do café, a ler o jornal de sempre, sento-me sempre umas quantas mesas atrás, para que te possa contornar os traços do rosto sem que repares. Estavas lindo, inspiravas confiança e determinação, e eu queria-te tanto. Já sei o teu nome, ouvi alguém chamar-te num outro dia, e, deixa-me que te diga, não combinada nada contigo. Deixo-me levar pelas horas, o desejo de te conhecer não passa, mas tenho medo sabes, tenho medo de te conhecer e desaparecer esta tão boa ideia que tenho de ti, gosto de ti assim, dono do mundo, longe do meu, porque nunca te terei, nunca acharei possivel caires nos meus braços, tu, que amas tantas outras iguais a mim. Às vezes, queria ser uma dessas tuas conquistas de noite, outras de fim-de-semana, pelo menos, saber o que é saborear esses teus lábios... Mas, não me conheças, porque por mais que te queira sentir, não te poderia nunca conhecer, assim saberei que ficarás sempre na minha memória, e não apenas uma noite.

B.

domingo, 13 de março de 2011

- 15

Nunca te disse realmente porque é que desisti de ti. Se é que podemos dizer que desisti, para mim, e na verdade, eu simplesmente não quis. A verdade que eu nunca te disse, é que eu não quis lutar por ti, o nosso amor já estava gasto, e eu já nada sentia por ti. Deixei-te sempre pensar que me tinhas vencido, que me tinhas magoado tanto com a treta da distância, que eu não queria mais acreditar em ti, mas não, eu encontrei alguém que sabia eu, estaria disposto a lutar bem mais por mim. Vou-te dizer mais, sempre achaste que o que mais me tinha magoado, era tu desistires de nós porque um rio nos separava, mas não, o que mais me magoou foi não teres sido homem para admitir que eu não era para ti, e que já estavas de olho noutra, foi não teres sido homem para admitir que nunca havias mudado, e que não sabias, nem conseguias manter uma relação, mas eu sempre soube, só tu é que achavas que não. Durante meses a fio, senti saudades tuas, pensei que o meu mundo ia acabar, pensei que tinha errado, que a culpa era minha, e que não te merecia, durante meses a fio, liguei-te só para ouvir a tua voz, saí para as mesmas discotecas só para te ver dançar, e frequentei todos os locais por onde custumavas passar, na esperança de te poder olhar mais uma vez, até à tua escola eu fui.. E quando te sentias perdido, procuravas por mim, procuravas aquele amor, triste e magoado, que te queria abraçar, aquele amor que esperava por ti, porque lá no fundo, não queria acreditar que não te conhecia. E chamavas por mim, que desolada, recaía, e ia ao teu encontro. Sabia tudo de ti, e não precisava de falar contigo para o saber, sabia que uns dias depois de colocares um ponto final na nossa história, já outra tua amada te preenchia o coração, já ela também era tudo na tua vida, e iria ser para sempre, pobre coitada, duas semanas depois, já outro novo amor te tinha agarrado. Realmente, eras bom de mais, nunca te merecemos, tinhas um coração enorme, cabia lá eu e todas as outras que te dessem um bocadinho de trela, é pena, não consegues viver sem ter ninguém ao teu lado, nem consegues dizer que não, às vezes, fazia-te falta. Mas a verdade, é que um dia suspiraste por mim, depois de todas as outras que depois de mim te ocuparam o coração, voltaste, dizendo que me querias, que pedias desculpa e que estavas disposto a lutar pela distância, pedias que não esquecesse todos os momentos que passá-mos juntos, que me lembrasse que durante cerca de um ano, tu lutaste por mim quando o meu coração estava noutro lugar, distante de ti, ,nesse dia, fiz o melhor que me ensinaste, virei-te as costas, e nunca mais te falei, e soube, eu já não te queria, nem tinha saudades tuas.. Nesse dia eu soube, já nada tinha de ti.

S.

sábado, 12 de março de 2011

- 14

Os teus braços não me aquecem, não me confortam, como eu sempre imaginei que fariam em dias como hoje. Mas, não fui eu quem foi embora.

- 13


Eu não percebo porquê. Tu que te dás a tantos outros corpos, despertas outros tantos corações, que respiras tantos outros beijos... Mas é a mim que me fazes feliz, eu que nunca te toquei, e que só sei o que é ver-te do outro lado do café a ler um jornal e a beber capuccino todas as manhãs.

B.

sexta-feira, 11 de março de 2011

- 12


Always, *

quinta-feira, 10 de março de 2011

- 11


Gostava de te dizer as tantas palavras que me estão entaladas no coração sem ter que te magoar, gostava de o saber fazer. Eu sei que só me queres proteger e impedir-me de cometer os erros que tu já cometeste, mas tens de me deixar viver, tens de me deixar aprender com os meus próprios erros, não tens o direito de dizer por quê ou por quem é que eu devo chorar ou não. Deixa-me viver, a vida é como jogar às escondidas, quando somos crianças, no inicio, é muito giro ser copinho de leite, até que percebes que é como se não jogasses porque ninguém vem à tua procura. Eu sei que te custa, por vezes, ver o meu mundo a cair, mas eu hei-de aprender.

alguém

terça-feira, 8 de março de 2011

- 10


Happiness Only Real When Shared











into the wild.

sexta-feira, 4 de março de 2011

- 9

Eu gosto de sorrir a estranhos, principalmente quando os meus dias nada têm de bom, pode ser que um simples sorriso de um desconhecido possa melhorar o seu dia.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

- 8


Just because I'm hurting doesn't mean I'm hurt, Doesn't mean I didn't get what I deserve, no better and no worse.




Às vezes pergunto-me se preferias que fosse fria, que criasse barreiras, que me afastasse, até daquilo que só tu sabes provocar em mim, que não te sussurrasse as milhares de frases e canções de amor que te digo ao ouvido... talvez assim, saberias que tinhas perdido a melhor parte de mim.

Truly, Madly, Deeply, Yours.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

- 7

Todos os dias ele passa na mesma rua, frequenta o mesmo café, e lê o mesmo jornal, e eu suspiro fora do mundo que me envolve, triste por não saber o que é sentir alguém assim.

B.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

- 6

Já não sabes fazer-me rir, fazer-me daquilo que tu és. Chorar-te, pensar-te, sonhar-te, querer-te, desejar-te, emociona-me! Já não sabes? já não sabes o que é agarrar no mundo e fazê-lo só nosso?
S. superwoman.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

- 5

Tenho saudades dos dias em que me querias mostrar ao mundo, dos dias em que me beijavas, me prendias, onde quer que fosse, e não importava quem é que estava lá para ver.

O.M

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

- 4


às vezes a vida passa-nos ao lado, e tão rente a nós, que é dificil não querer agarrá-la, diria até, impossível.

alguém.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

- 3

Eu não gosto das pessoas que me abandonam, que me chutam, me esfolam, e ainda menos daquelas que me viram as costas. E, vivo muito bem sem elas.

alguém.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

- 2


De cada vez que o via, desesperadamente queria senti-lo, vê-lo cravado no meu coração. Todos os cheiros, vivências, sorrisos e toques, todos os sentidos em mim. Tudo isto, no mais profundo dos silêncios.

B.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

- 1


Um dia, agarro nas minhas malas, bato-te à porta e pergunto se ainda queres viver comigo, se me queres aquecer quando as noites são geladas, se me queres trazer o pequeno-almoço à cama nos dias de maior preguiça, e se queres fazer um dia mais feliz só por dizeres que tens saudades minhas.

@ One of a Million, O.M