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Aqui fazem parte histórias, de várias vidas, da minha e não só, mas que no final de contas, são as vidas de muitos nós. Por vezes, apenas uma imagem, outras um pouco mais. Este blog é feito de simplicidade e vivências.
domingo, 13 de março de 2011
- 15
Nunca te disse realmente porque é que desisti de ti. Se é que podemos dizer que desisti, para mim, e na verdade, eu simplesmente não quis. A verdade que eu nunca te disse, é que eu não quis lutar por ti, o nosso amor já estava gasto, e eu já nada sentia por ti. Deixei-te sempre pensar que me tinhas vencido, que me tinhas magoado tanto com a treta da distância, que eu não queria mais acreditar em ti, mas não, eu encontrei alguém que sabia eu, estaria disposto a lutar bem mais por mim. Vou-te dizer mais, sempre achaste que o que mais me tinha magoado, era tu desistires de nós porque um rio nos separava, mas não, o que mais me magoou foi não teres sido homem para admitir que eu não era para ti, e que já estavas de olho noutra, foi não teres sido homem para admitir que nunca havias mudado, e que não sabias, nem conseguias manter uma relação, mas eu sempre soube, só tu é que achavas que não. Durante meses a fio, senti saudades tuas, pensei que o meu mundo ia acabar, pensei que tinha errado, que a culpa era minha, e que não te merecia, durante meses a fio, liguei-te só para ouvir a tua voz, saí para as mesmas discotecas só para te ver dançar, e frequentei todos os locais por onde custumavas passar, na esperança de te poder olhar mais uma vez, até à tua escola eu fui.. E quando te sentias perdido, procuravas por mim, procuravas aquele amor, triste e magoado, que te queria abraçar, aquele amor que esperava por ti, porque lá no fundo, não queria acreditar que não te conhecia. E chamavas por mim, que desolada, recaía, e ia ao teu encontro. Sabia tudo de ti, e não precisava de falar contigo para o saber, sabia que uns dias depois de colocares um ponto final na nossa história, já outra tua amada te preenchia o coração, já ela também era tudo na tua vida, e iria ser para sempre, pobre coitada, duas semanas depois, já outro novo amor te tinha agarrado. Realmente, eras bom de mais, nunca te merecemos, tinhas um coração enorme, cabia lá eu e todas as outras que te dessem um bocadinho de trela, é pena, não consegues viver sem ter ninguém ao teu lado, nem consegues dizer que não, às vezes, fazia-te falta. Mas a verdade, é que um dia suspiraste por mim, depois de todas as outras que depois de mim te ocuparam o coração, voltaste, dizendo que me querias, que pedias desculpa e que estavas disposto a lutar pela distância, pedias que não esquecesse todos os momentos que passá-mos juntos, que me lembrasse que durante cerca de um ano, tu lutaste por mim quando o meu coração estava noutro lugar, distante de ti, ,nesse dia, fiz o melhor que me ensinaste, virei-te as costas, e nunca mais te falei, e soube, eu já não te queria, nem tinha saudades tuas.. Nesse dia eu soube, já nada tinha de ti.
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Muito bem, identifico-me com algumas das coisas que escreveste.
ResponderEliminarHá sempre aqueles que não conseguem ser só de uma rapariga :x e vai sempre haver. é a natureza deles (alguns!)
Gostei tanto tanto! Está lindo! Acho que a superioridade que este texto desmonstra traz alguma esperança. Eles vão e se voltarem, nós temos a oportunidade de lhes fazer o mesmo. Era este final que eu precisava de ler. Adoreiii :)
ResponderEliminargostei muito! *.*
ResponderEliminarEstá muito bonito. Tem partes em que eu própria poderia ter escrito. é tão verdade :$
ResponderEliminarObrigada Inês :D
ResponderEliminarQuando ao teu post: uso muito esta frase: um dia a tua felicidade passou por ele, mas a felicidade que está presente no teu futuro e no teu presente, por ele já não passa.
que bom que é saber isso! falei por mim, mas ainda bem que conseguiste rever-te naquelas palavras.
ResponderEliminarcompreendo este teu texto. libertaste-te de um sentimento que em nada te beneficiava, e isso é sempre bom para nós.