um pouco de tudo, um pouco de nada

Aqui fazem parte histórias, de várias vidas, da minha e não só, mas que no final de contas, são as vidas de muitos nós. Por vezes, apenas uma imagem, outras um pouco mais. Este blog é feito de simplicidade e vivências.

domingo, 27 de março de 2011

- 19

Há quanto tempo não te vejo? perdi a conta aos dias que passaram, aos abraços que não demos, aos beijos que não saboreamos, às mãos que não se tocaram, às palavras que não ouvi, perdi-nos os dias, e não quero que voltem a nós.
S.

quarta-feira, 23 de março de 2011

- 18


Há coisas de que sinto saudades, coisas essas que eu sei que podia ter. Coisas que tive, que sempre me apaixonaram, são essas que me fazem falta, essas que não voltarei a sentir, que tu guardaste para ti, talvez esperando outra donzela a quem as possas entregar. É desse mal que se sofrem as maiores saudades. Afinal, eu não era uma princesa?

Truly, Madly, Deeply, Yours.

sábado, 19 de março de 2011

- 17

Com o tempo verá que o que conta às vezes não é o que se dá, mas sim o que se cede

A Sombra do Vento.

terça-feira, 15 de março de 2011

- 16

Hoje vi-te, estavas mais lindo que nunca, vestias uma camisa azul escura, que me deixou a morrer por dentro, às vezes parece que adivinhas, é a minha cor preferida. Era cedo, não passava muito das sete da manhã quando te vi, ias com pressa levar a tua última conquista até à paragem de taxis, mas nem se despediram, depois de uma noite inteira juntos, tu nem lhe beijaste a face, imagino como se deve sentir agora... Encontrei-te, à mesma hora, na mesa do café, a ler o jornal de sempre, sento-me sempre umas quantas mesas atrás, para que te possa contornar os traços do rosto sem que repares. Estavas lindo, inspiravas confiança e determinação, e eu queria-te tanto. Já sei o teu nome, ouvi alguém chamar-te num outro dia, e, deixa-me que te diga, não combinada nada contigo. Deixo-me levar pelas horas, o desejo de te conhecer não passa, mas tenho medo sabes, tenho medo de te conhecer e desaparecer esta tão boa ideia que tenho de ti, gosto de ti assim, dono do mundo, longe do meu, porque nunca te terei, nunca acharei possivel caires nos meus braços, tu, que amas tantas outras iguais a mim. Às vezes, queria ser uma dessas tuas conquistas de noite, outras de fim-de-semana, pelo menos, saber o que é saborear esses teus lábios... Mas, não me conheças, porque por mais que te queira sentir, não te poderia nunca conhecer, assim saberei que ficarás sempre na minha memória, e não apenas uma noite.

B.

domingo, 13 de março de 2011

- 15

Nunca te disse realmente porque é que desisti de ti. Se é que podemos dizer que desisti, para mim, e na verdade, eu simplesmente não quis. A verdade que eu nunca te disse, é que eu não quis lutar por ti, o nosso amor já estava gasto, e eu já nada sentia por ti. Deixei-te sempre pensar que me tinhas vencido, que me tinhas magoado tanto com a treta da distância, que eu não queria mais acreditar em ti, mas não, eu encontrei alguém que sabia eu, estaria disposto a lutar bem mais por mim. Vou-te dizer mais, sempre achaste que o que mais me tinha magoado, era tu desistires de nós porque um rio nos separava, mas não, o que mais me magoou foi não teres sido homem para admitir que eu não era para ti, e que já estavas de olho noutra, foi não teres sido homem para admitir que nunca havias mudado, e que não sabias, nem conseguias manter uma relação, mas eu sempre soube, só tu é que achavas que não. Durante meses a fio, senti saudades tuas, pensei que o meu mundo ia acabar, pensei que tinha errado, que a culpa era minha, e que não te merecia, durante meses a fio, liguei-te só para ouvir a tua voz, saí para as mesmas discotecas só para te ver dançar, e frequentei todos os locais por onde custumavas passar, na esperança de te poder olhar mais uma vez, até à tua escola eu fui.. E quando te sentias perdido, procuravas por mim, procuravas aquele amor, triste e magoado, que te queria abraçar, aquele amor que esperava por ti, porque lá no fundo, não queria acreditar que não te conhecia. E chamavas por mim, que desolada, recaía, e ia ao teu encontro. Sabia tudo de ti, e não precisava de falar contigo para o saber, sabia que uns dias depois de colocares um ponto final na nossa história, já outra tua amada te preenchia o coração, já ela também era tudo na tua vida, e iria ser para sempre, pobre coitada, duas semanas depois, já outro novo amor te tinha agarrado. Realmente, eras bom de mais, nunca te merecemos, tinhas um coração enorme, cabia lá eu e todas as outras que te dessem um bocadinho de trela, é pena, não consegues viver sem ter ninguém ao teu lado, nem consegues dizer que não, às vezes, fazia-te falta. Mas a verdade, é que um dia suspiraste por mim, depois de todas as outras que depois de mim te ocuparam o coração, voltaste, dizendo que me querias, que pedias desculpa e que estavas disposto a lutar pela distância, pedias que não esquecesse todos os momentos que passá-mos juntos, que me lembrasse que durante cerca de um ano, tu lutaste por mim quando o meu coração estava noutro lugar, distante de ti, ,nesse dia, fiz o melhor que me ensinaste, virei-te as costas, e nunca mais te falei, e soube, eu já não te queria, nem tinha saudades tuas.. Nesse dia eu soube, já nada tinha de ti.

S.

sábado, 12 de março de 2011

- 14

Os teus braços não me aquecem, não me confortam, como eu sempre imaginei que fariam em dias como hoje. Mas, não fui eu quem foi embora.

- 13


Eu não percebo porquê. Tu que te dás a tantos outros corpos, despertas outros tantos corações, que respiras tantos outros beijos... Mas é a mim que me fazes feliz, eu que nunca te toquei, e que só sei o que é ver-te do outro lado do café a ler um jornal e a beber capuccino todas as manhãs.

B.

sexta-feira, 11 de março de 2011

- 12


Always, *

quinta-feira, 10 de março de 2011

- 11


Gostava de te dizer as tantas palavras que me estão entaladas no coração sem ter que te magoar, gostava de o saber fazer. Eu sei que só me queres proteger e impedir-me de cometer os erros que tu já cometeste, mas tens de me deixar viver, tens de me deixar aprender com os meus próprios erros, não tens o direito de dizer por quê ou por quem é que eu devo chorar ou não. Deixa-me viver, a vida é como jogar às escondidas, quando somos crianças, no inicio, é muito giro ser copinho de leite, até que percebes que é como se não jogasses porque ninguém vem à tua procura. Eu sei que te custa, por vezes, ver o meu mundo a cair, mas eu hei-de aprender.

alguém

terça-feira, 8 de março de 2011

- 10


Happiness Only Real When Shared











into the wild.

sexta-feira, 4 de março de 2011

- 9

Eu gosto de sorrir a estranhos, principalmente quando os meus dias nada têm de bom, pode ser que um simples sorriso de um desconhecido possa melhorar o seu dia.