nada de tudo, tudo de nada.
não é o meu blog principal.
Etiquetas
B.
(9)
Desabafos de alguém
(9)
i
(4)
livros
(1)
movies
(2)
one of a million
(10)
S.
(10)
Truly. Madly. Deeply. Yours
(7)
um pouco de tudo, um pouco de nada
Aqui fazem parte histórias, de várias vidas, da minha e não só, mas que no final de contas, são as vidas de muitos nós. Por vezes, apenas uma imagem, outras um pouco mais. Este blog é feito de simplicidade e vivências.
quinta-feira, 7 de julho de 2016
- 53
Um dia a malta cansa-se. E eu que até sou bastante persistente. E eu que luto tanto pelo que quero. E eu que não desisto à primeira, nem à segunda e por muita burrice, nem mesmo à terceira. E eu que da terça-feira faço sábado, e da madrugada dia. Até eu, sabes, até eu me canso. Um dia a malta cansa-se de enviar mensagens que nunca têm resposta. De inventar todas as possibilidades e mais alguma para que resulte. Um dia, a malta cansa-se de ver o pôr-do-sol sozinho. De esperar por uma companhia que não quer vir, que há muito que faz planos que não te incluem. Um dia a malta cansa-se de pensar no que te faria feliz naquele momento, porque podia fazer das tripas coração que tu nem davas por isso. Um dia, a malta faz as malas e vai-se embora - tive a sorte de sempre me ensinarem que não se fica onde não se é bem vindo. Um dia, a malta cansa-se, de querer sozinho, de gostar sozinho, de sentir falta sozinho. Não fiques onde não és preciso. Não demores onde não te querem. Um dia, a malta diz adeus.
terça-feira, 5 de julho de 2016
- 52
Naquela noite, ao frio, disse-te que eras diferente. Nunca fui muito boa a expressar-me em voz alta, as palavras sempre me fizeram mais sentido ditas em silêncio. Eu sei que na verdade, faz tudo menos sentido. As palavras sempre me disseram mais mascaradas de acções. Naquela noite, disse-te que eras diferente, que tinha tanta sorte em ter-te conhecido, o mais ridículo, parecia que te conhecia há tanto tempo, e não somávamos assim tantas horas juntos. Queria abrir-te o meu mundo por completo, mas, o meu coração magoado pediu-me para ter calma. Sabes, dizer-te que eras diferente foi como dizer-te que me ia apaixonar por ti. Foi como ter a certeza que te queria na minha vida. Foi querer-te abrir a porta de casa e não apenas uma janela para te dizer olá. Foi dizer-te aqui está frio, mas não quero ir embora. Foi dizer-te se entrares, fecha a porta, senta-te e deixa-te à vontade. Foi dizer-te não gosto de andar na rua a estas horas, mas este é meu lugar preferido. Foi um, isto nunca me aconteceu, mas repetia tantas quantas as vezes que pudesse. Hoje também está frio.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
- 51
Como é que dizes a alguém que não te quer que não sabes como não querer? Como é que lhe dizes que vais esperar e não sabes como não contar todos os segundos que faltam, mesmo quando não sabes ao certo quanto tempo falta? Como é que te preparas para apagar tudo aquilo que fizeste questão de ir deixando entrar? Como lhe explicas que demoraste mas que finalmente lá chegaste? mas já não está lá ninguém à tua espera, sabes que mais? o comboio já partiu, e anda em sentido contrário ao teu, tu queres mais, mas já não há lá nada para ti. E eu sei que dói, mas não queiras meios amores, não queiras metade da atenção, se queres muito, pelo menos quer por inteiro, quer que te queiram com tudo, ou no mínimo, tanto quanto tu. O barco tem dois remos, mas têm que se mover ao mesmo tempo ou então não sais do lugar, por isso, pega nos dois remos e começa a remar, mas para o teu lado. Amores sozinhos não valem a pena, têm prazo de validade, e mais curto do que tu pensas. Não te vou mentir, dói mudar de direcção, mas dói tão mais acordar no lado errado da cama.
Tenho que te dizer que ele não gosta de ti, ou então não sabe gostar. Devias ter-lhe ensinado que as coisas não se dizem da boca para fora, do outro lado está uma pessoa que tem sonhos, que tem planos, que tem um coração à espera de ser amado da forma certa. Mais uma vez, tenho que te dizer que não vale a pena, por isso princesa, tu sabes como se faz, já não é a primeira vez, levanta a cabeça, sorriso no rosto, e amanhã a festa é outra.
Tenho que te dizer que ele não gosta de ti, ou então não sabe gostar. Devias ter-lhe ensinado que as coisas não se dizem da boca para fora, do outro lado está uma pessoa que tem sonhos, que tem planos, que tem um coração à espera de ser amado da forma certa. Mais uma vez, tenho que te dizer que não vale a pena, por isso princesa, tu sabes como se faz, já não é a primeira vez, levanta a cabeça, sorriso no rosto, e amanhã a festa é outra.
domingo, 20 de setembro de 2015
- 50
No fundo, tu destruíste-me. Eu achei que te tinha magoado, passei noites em claro a tentar viver com esse peso na consciência, mas sabes uma coisa? Tu destruíste-me. Achei que tinha sido eu a tirar-te o mundo, mas toda a minha capacidade de me apaixonar, toda essa vontade de dar o mundo a alguém, morreu connosco. Consegues perceber o quanto isso é injusto, certo? Eu quero sabes, queria tanto voltar a ser quem era, saber o que é dar o mundo a alguém e ser feliz com isso. Mas dou por mim a fugir de quem me quer dar tudo, dou por mim a virar costas a quem tentou. É que já me quiseram fazer feliz. Essa é a parte mais triste, fui sempre eu quem foi embora.
sábado, 13 de dezembro de 2014
- 49
Continuo a repeti-lo para mim mesma: "não podes confiar nas pessoas" - talvez assim um dia acabe por entrar a mensagem. Já que falamos em defeitos, é o meu maior defeito, sou aquela pessoa do tipo inocente que espera sempre o melhor das pessoas. Até que elas vão embora. Vão sempre embora. E aí acontece, vem a desilusão mais uma vez, começo a conhecê-la tão bem como os caminhos para casa, para a minha, já te expulsei de cá - fica só o pensamento. Continuo a repeti-lo sempre que posso "não devias perder tempo com quem escolhe não ter tempo para ti" - quem sabe, eu perceba de vez que há pessoas que não valem a pena, não merecem, de todo, o nosso esforço. Sabes, um dia disseram-me que sabemos o quanto gostam de nós pelo tempo que estão dispostos a "perder" connosco, quem me dera que gostasses tanto de mim como eu gosto de ti. Continuo a pensar em coisas que não acontecem - nunca vão acontecer - devia escrever na minha cabeça que não posso pensar em ti, devia escrevê-lo tantas vezes que só a tua ideia me iria afastar. Tenho que aprender. Sabes, tenho um enorme desejo para este ano que aí vem - a parte mais surpreendente é que nem és tu - quero deixar de correr atrás das pessoas, se elas quiserem ir embora a minha vida, a porta estará aberta.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
- 48
Quero pensar que também tens saudades minhas, que embora,
apenas não me oiças há uns dias, também tu morres de saudades minhas. Quero
acreditar que sim, que tu também não aguentas muito tempo longe de mim, que
também me queres, que sentes falta dos meus sorrisos, e das minhas
brincadeiras. Quero pensar que embora não digas nada, também tu olhas para o
telemóvel à espera que eu te diga algo, quero acreditar que sim, que também
esperas que te ligue só para te lembrar o quanto gosto de ti.
Quero pensar que também passas a nossa história na tua
cabeça vezes e vezes sem conta, enquanto não me vês. Que de noite, também vais
para a cama e te agarras ao que de nosso tens por aí. Queria pensar que também
te deitas a pensar na minha voz, e que acordas a querer-me na tua cama. Quero
acreditar que não queres aprender a viver sem mim.
Tenho saudades tuas, sempre fui assim, nunca aguentei muito
tempo longe de ti, nem mesmo umas horas, e às vezes nem minutos. Nunca aguentei
tempo nenhum sem as tuas palavras, sem te ver sorrir, a verdade? É que desde o
dia em que eu me apaixonei por ti que eu não sei viver sem te ter aqui. És a
melhor parte de mim, sempre foste. Ver-te, sempre tornou um dia normal, num dia
feliz. Tenho saudades tuas. É tudo o que sei. Eu tenho saudades tuas..
quinta-feira, 13 de junho de 2013
- 47
E é este pensamento que me assusta, esta remota possibilidade de que tu não pensas em mim, não agora, não por agora. É esta ideia que me deixa ficar por aqui, sem saber se tu também pensas em mim, ou se apenas eu não sei como não pensar em ti. Quero acreditar que sim, que te deitas comigo no pensamento, que me sonhas durante a noite, e que acordas com uma vontade enorme de me ter a teu lado. Gostava de acreditar que sim. Mas eu sei que não queres pensar em mim, que me afastas da tua mente assim que me sentes a chegar. E sabes? gostava de não saber isso. Gostava de pensar que te ocupo as horas, da mesma forma que tu não sabes sair das minhas.
B.
terça-feira, 11 de junho de 2013
- 46
É a forma como as coisas saem do normal que me assusta, a forma como se alteram de um momento para o outro que me faz pensar que há qualquer coisa que não bate certo. E não é aquilo que sinto por ti, não é aquilo que somos, não é o que queremos que está errado.
É qualquer coisa em nós que não bate certo, que não nos deixa ligar um ao outro, que não nos deixa procurar-mo-nos e deixar-mo-nos levar. Sabes o que é? O terrível defeito que é o orgulho. É isso que não bate certo, é esse o obstáculo que temos que aprender a vencer, mas não é fácil, entre nós, esse nunca foi fácil.
É a maneira como as coisas saem dos carris que me faz sentir medo, porque não deviam, não tão facilmente, não depois de tudo o que já passámos, não com tudo o que conseguimos, e assusta-me. Porque sei que somos certos, que fazemos sentido.
A verdade, é que eu sei que te quero, e dói pensar que podes não lá estar, que um dia, o orgulho ganhe, e vás embora da minha vida. Fica. Fica sempre. Assusta-me não te poder ter aqui. Queria que me dissesses que vai ficar tudo bem - como sempre fica. Que dissesses que também sabes que é comigo que queres ficar. Que me amas. Que me queres. Que não te imaginas com mais ninguém. É tudo o que quero. Tu.
É qualquer coisa em nós que não bate certo, que não nos deixa ligar um ao outro, que não nos deixa procurar-mo-nos e deixar-mo-nos levar. Sabes o que é? O terrível defeito que é o orgulho. É isso que não bate certo, é esse o obstáculo que temos que aprender a vencer, mas não é fácil, entre nós, esse nunca foi fácil.
É a maneira como as coisas saem dos carris que me faz sentir medo, porque não deviam, não tão facilmente, não depois de tudo o que já passámos, não com tudo o que conseguimos, e assusta-me. Porque sei que somos certos, que fazemos sentido.
A verdade, é que eu sei que te quero, e dói pensar que podes não lá estar, que um dia, o orgulho ganhe, e vás embora da minha vida. Fica. Fica sempre. Assusta-me não te poder ter aqui. Queria que me dissesses que vai ficar tudo bem - como sempre fica. Que dissesses que também sabes que é comigo que queres ficar. Que me amas. Que me queres. Que não te imaginas com mais ninguém. É tudo o que quero. Tu.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
- 45
aposto que tal como me disseram a mim, também te disseram que quanto mais se sobe, maior é a queda e por isso tens medo
domingo, 6 de janeiro de 2013
- 44 (if this was the last dance of the night, will you join me til the morning light?)
Todos os dias chega à noite e este medo, este ridículo e incansável sentimento de perda chega aos meus braços. Às vezes acho que te perdi, acho que ficaste nas palavras que não te disseram, nos dias em que não te souberam viver, há dias em que acordo e que sinto saudades tuas, mas a verdade, é que tu estás a dormir a meu lado, e adormecemos os dois nos mesmos lençois com os dedos enterlaçados um ao outro, mas acordo a sentir-te a falta. Há noites em que não durmo e tenho medo de acabar por adormecer, é este sentimento estúpido de que te foste embora, mesmo quando estás deitado do meu lado, e os teus sonhos já te levaram para outros mundos. Todas as noites é isto, sinto que te foste, que te perdi, e talvez te tenha perdido no dia em que te perdeste de ti. Gostava de te encontrar, de te trazer todos os dias e arrastar-te para a nossa vida, mais uma vez. Quero viver todos os teus dias, os bons e os maus, e é por isso que não queria que te escondesses de mim. Queria ter-te em nós, outra vez.
Subscrever:
Mensagens (Atom)